Data: 01-01-1970
Criterio:
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
A espécie possui ampla distribuição no território brasileiro e não possui informações de ameaça.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Gomphrena agrestis Mart.;
Família: Amaranthaceae
Sinônimos:
Publicada originalmente por Martius, G. agrestis apresenta acentuado polimorfismo foliar, o que induziu diversos especialistas a proporem equivocadamente novos nomes, que hoje foram sinonimizados em favor de G. agrestis (Siqueira, 1991). O mesmo autor atribui essa grande variação morfológica nas folhas a ampla distribuição geográfica da espécie, que ocupa áreas com diferentes tipos de solos e condições climáticas.
Siqueira (2002) indica uma baixa frequência de indivíduos de G. agrestis nos carrados.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados das regiões Norte (Pará,Tocantins), Nordeste (Maranhão,Ceará, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso,Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais,Espírito Santo, São Paulo) (Marchioretto et al., 2012). É uma espécie de ampla distribuição geográfica no Brasil (Siqueira, 1991; 1992; 2002).
Planta herbácea a subarbustiva (Tannus et al., 2006), ocorre preferencialmente em cerrados, Campos Rupestres, campos limpos (Siqueira, 1991) e Campos sujos (Tannus; Assis, 2004) nos Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Senna; Siqueira, 2011). Foi registrada com flores e frutos no mês de outubro e entre os meses de setembro e junho (Zappi, 2009; Tannus et al., 2006). Apresenta síndrome de dispersão anemocórica (Tannus et al., 2006).
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).
- SIQUEIRA, J.C IN: RIZZO, J.A. Amaranthaceae. 1989.
- JOSAFÁ CARLOS DE SIQUEIRA. O gênero Gomphrena L. (Amaranthaceae) no Brasil. Tese de Doutorado. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 1991.
- TANNUS, J.L.S.; ASSIS, M.A. Composição de espécies vasculares de campo sujo e campo úmido em área de cerrado, Itirapina ? SP, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 27, n. 3, p. 489-506, 2004.
- MARCHIORETTO, M.S.; SENNA, L.; SIQUEIRA, J.C. Amaranthaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB000042>.
- ALVES, R.J.V.; KOLBEK, J. Summit vascular flora of Serra de São José, Minas Gerais, Brazil. Check List, v. 5, n. 1, p. 35-73, 2009.
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- TANNUS, J.L.S.; ASSIS, M.A.; MORELLATO, L.P. Fenologia reprodutiva em campo sujo e campo limpo numa área de cerrado no Sudeste do Brasil, Itapirina - SP. Biota Neotropica, n. 3, 6.
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- MARCHIORETTO, M.S. Comunicação pessoal da especialista Maria Salete Marchioretto para o analista de dados Eduardo Fernandez, pesquisador do CNCFlora, 2012.
- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, SÃO PAULO. SMA-SP. RESOLUçãO SMA N. 48 DE 2004. Lista oficial das espécies da flora do Estado de São Paulo ameaçadas de extinção, Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.
CNCFlora. Gomphrena agrestis in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Gomphrena agrestis
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 01/01/1970 - 00:00:00